Finalmente o último post — #6

Érica Martins
2 min readJan 8, 2021

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Chegar ao sexto texto a ser produzido significa que nossa jornada por essa disciplina chegou ao fim. Sairemos com muitas questões respondidas e outras que ainda se formarão e só serão respondidas com o tempo.

Para esse meu último texto, queria falar mais sobre o que minha amiga e colega de classe Rafaela aborda em seu vídeo.

Em sua proposta final, Rafaela nos apresenta a uma fanfic que está em processo para virar um livro físico. A reedição proposta é basicamente sobre o que nos é apresentado no site Wattpad (plataforma onde a história foi publicada). Mas algo ficou na minha cabeça: e como seria a reedição nesse novo formato como é o físico?

Não é apenas o público e os escritores que diferem a fanfic de um livro, mas também a forma que as histórias são dispostas e toda a liberdade que se tem para escrever e mesmo assim se tornar algo de fácil entendimento para quem lê.

Como assim? Por exemplo, muitas das fanfics que retratam personagens jovens, com a faixa-etária do público, tende a ter algumas partes da história escrita de forma fora da normalização e com muitos dizeres e abreviações vistas pela internet. Essa forma de retratar a jornada de seus personagens seria bem vista se fosse um livro físico? O que mudaria?

Com toda certeza, se passado por uma triagem de alguma editora, o que tende a acontecer é mudar tudo isso para uma forma mais padrão para tirar tudo aquilo considerado como “errado”, mas será que até essa simples ação não muda por completo a essência da história? Será que, se deixado totalmente de forma polida, não se perde a força do que se foi construído?

Na real, não sei se consegui de fato colocar as ideias sobre o que eu realmente queria abordar, mas, em resumo, essa passagem entre fanfic e livro físico me parece que tem que ser muito minuciosa, porque qualquer mudança já pode dar um ar de que tal história parece melhor se dentro desse universo livre que é a internet.

Por ora, até mais!

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Érica Martins

Uma típica garota que viaja em seus pensamentos sobre coisas banais e que, nas horas vagas, estuda Linguística.